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Notícia

17 , 2017

União de gerações é a marca do encontro para novos bispos na sede cnbb em brasília-df

“Esse lema eu escolhi como uma motivação da minha vida episcopal e quero prestar esse serviço à Igreja de realmente apascentar os meus diocesanos no ministério episcopal que irei exercer”. - diz Dom Argemiro.

 

Entre os 24 participantes do encontro que reúne os novos membros do episcopado brasileiro, nomeados desde agosto do ano passado, na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) destacam-se os bispos de Assis, dom Argemiro de Azevedo e o auxiliar de Belo Horizonte, dom Geovane Luís da Silva, por serem o mais velho e o mais novo bispo, respectivamente, recém-nomeados.

Dom Argemiro, 64, foi ordenado bispo em fevereiro e tomou posse na diocese de Assis, em São Paulo, em março. Para ele, poder participar do encontro que ocorre desde segunda, 14, na CNBB tem sido um momento de troca de experiências e aprendizados. “A gente pode na troca de experiência aprender e conhecer muitas realidades de todo o Brasil, então todo esse tipo de contato é interessante e importante para a gente”, diz.

Com o lema episcopal “Apascenta os meus cordeiros”, dom Argemiro que inclusive já foi pároco há mais de 20 anos, garante que vai prestar um bom trabalho em sua diocese e à Igreja no Brasil. “Esse lema eu escolhi como uma motivação da minha vida episcopal e quero prestar esse serviço à Igreja de realmente apascentar os meus diocesanos no ministério episcopal que irei exercer”.

Quando questionado sobre como se sente em ser o mais velho entre os nomeados presentes no encontro, ele brinca e diz que não é por falta de experiência. “Acredito que depois de uma certa idade, nós temos uma tranquilidade no sentido de que quando a gente for enfrentar problemas, a gente já está mais assegurado da experiência que já viveu”, finaliza.

O mais novo, dom Geovane Luís da Silva, 46, tornou-se bispo auxiliar de Belo Horizonte, de fato, em abril deste ano quando ocorreu sua acolhida. Ele ressalta que o encontro promovido pela Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, ajuda a viver a colegialidade, algo que de acordo com ele é imprescindível para o exercício da missão de um bispo. “Aqui nós nos encontramos como irmãos, tendo como objetivo anunciar o Evangelho, viver em comunhão com o ministério em que nos foi conferido na Igreja”, afirma.

Com o lema episcopal “Para mim o viver é Cristo”, dom Geovane, ressalta que sua escolha foi baseada na carta de São Paulo aos Gálatas. “Eu acredito que a existência cristã de um modo especial como bispo só tem sentido quando vivida para Cristo, com Cristo e em Cristo”, diz.

Por ser o mais novo entre os 24 presentes no encontro, ele garante que jovialidade não é sinônimo de falta de experiência. “Sinto-me de fato jovem no meio de todos que estão ali e constantemente eu me pergunto como é que tudo aconteceu e foi-se antecipando, porque é um grande mistério a vocação, mas eu me sinto muito feliz, muito sereno. Apesar da minha pouca idade quero caminhar na estrada do aprendizado de muitos que me ajudam e me ajudaram”, finaliza.

“Tem sido um momento de enriquecimento, de partilha para que a gente possa exercer com mais segurança, com mais ardor o ministério episcopal”, afirma o outro bispo participante do encontro, dom Otacílio da Serda.

 

Fonte: CNBB

 

 

Foto acima: Dom Argemiro de Azevedo, cmf (Bispo Diocesano de Assis ao lado de Dom Paulo de Conto - Bispo de Montenegro - RS

 

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