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Mensagem

14 Dez, 2017

O papa francisco nomeará joão paulo ii como patrono das jornadas mundiais da juventude

O papa francisco nomeará joão paulo ii como patrono das jornadas mundiais da juventude

A Santa Sé divulgou hoje a Mensagem do Papa Francisco aos jovens para a XXIX Jornada Mundial da Juventude 2014 (JMJ) que se celebra no Domingo de Ramos em Roma. No texto o Santo Padre assinala que “depois de sua canonização, que é um acontecimento que enche o nosso coração de alegria”, o Pontífice polonês será o grande patrono das JMJ, de que foi iniciador e impulsionador. Nesta primeira mensagem que o Papa Francisco dirige aos jovens pelas JMJ, ilustra sobre os temas das três próximas Jornadas, dando início ao itinerário de preparação espiritual que, ao longo de três anos, guiará à celebração internacional em Cracóvia, em julho de 2016. A primeira JMJ se celebrou em Buenos Aires em 1987 com a presença de João Paulo II. O tema desta primeira mensagem é: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu”. Os temas das três próximas JMJ, tirados das Bem-aventuranças do Evangelho, mostram como o Santo Padre considera esta passagem do Evangelho de Mateus um ponto de referência central para a vidados cristãos, chamados a fazer dele um concreto programa de vida. Nesta mensagem, o Papa recorda “o encontro extraordinário que vivemos no Rio de Janeiro, na XXVIII Jornada Mundial da Juventude: uma grande festa da fé e da fraternidade. A boa gente brasileira acolheu-nos de braços escancarados, como a estátua de Cristo Redentor que domina, do alto do Corcovado, o magnífico cenário da praia de Copacabana”. “Nas margens do mar, Jesus fez ouvir de novo a sua chamada para que cada um de nós se torne seu discípulo missionário, O descubra como o tesouro mais precioso da própria vida e partilhe esta riqueza com os outros, próximos e distantes, até às extremas periferias geográficas e existenciais do nosso tempo”. O Santo Padre recorda aos jovens que Jesus mesmo mostrou o caminho que devemos seguir, encarnando as Bem-aventuranças em toda a vida. Viver as Bem-aventuranças hoje é para os jovens um verdadeiro desafio ao seguir a Cristo, indo contracorrente e testemunhando sua novidade revolucionária. Posto que não é possível ser cristãos e ter uma ideia “pequena” da vida, o Papa exorta os jovens a que rejeitem toda oferta de felicidade “a baixo preço”, a encontrar o “valor da felicidade” autêntica que só Deus pode dar. O Papa Francisco explica aos jovens o que significa ser pobres de espírito, entrando na parte essencial do tema da próxima Jornada Mundial da Juventude. Jesus mesmo escolheu um caminho de humilhação e de pobreza, e o Papa dirige aos jovens o convite insistente de imitar a imitar Jesus, indicando o exemplo de São Francisco de Assim. Por isso, os jovens cristãos estão chamados à conversão, a abraçar um estilo de vida evangélico marcado pela sobriedade, a busca do essencial e a solidariedade concreta em relação aos pobres. Os pobres são, assim explica o Papa, por um lado “a carne que sofre” de Cristo, que todos estamos chamados a tocar pessoalmente, mas por outro lado podemos nos converter em verdadeiros mestres de vida, pois podemos oferecer tanto a nível humano e espiritual. O Papa destaca a seguir o profundo vínculo entre o tema da JMJ de Rio: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” e as Bem-aventuranças dos pobres de espírito. De fato, o Papa Francisco explica que, “a pobreza evangélica é condição fundamental para que o Reino de Deus se estenda”, pois frequentemente é dos corações mais simples de onde brota a autêntica alegria, que é o motor mesmo da evangelização. O Santo Padre recorda, por último, o trigésimo aniversário da entrega da Cruz do Jubileu da Redenção aos jovens, que se celebrará o próximo 22 de abril. “Foi precisamente a partir daquele ato simbólico de João Paulo II que iniciou a grande peregrinação juvenil que, desde então, continua a atravessar os cinco continentes”. E o papa Francisco anuncia aos jovens que, depois de sua canonização, que é um “acontecimento que enche o nosso coração de alegria”, João Paulo II “será o grande patrono das JMJ, de que foi iniciador e impulsionador”.

 

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MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO  PARA A QUARESMA DE 2014

 

Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)

 

Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?

A graça de Cristo

Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).

A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Baptista para O baptizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).

Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf.Rm 8, 29).

Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.

O nosso testemunho

Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.

À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.

Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.

O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.

Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.

Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de Dezembro de 2013

Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir

 

FRANCISCO

 

Sem a Crisma nossos jovens ficam no meio do caminho, alerta o Papa Francisco

 

Na catequese desta quarta-feira que dedicou ao sacramento da Crisma, o Papa Francisco explicou que sem este Sacramento nossas crianças e jovens “ficam no meio do caminho”, pelo qual é extremamente importante procurar que o recebam seguindo uma adequada preparação. Ante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Santo Padre explicou que “é importante cuidar para que nossas crianças, nossos jovens, recebam este Sacramento.  Todos nós cuidamos para que sejam batizados e isto é bom, mas talvez não cuidamos tanto para que recebam a Crisma. Deste modo, ficam no meio do caminho e não receberão o Espírito Santo, que é tão importante navida cristã, porque nos dá a força para seguir adiante” “Pensemos um pouco, cada um de nós: de fato temos a preocupação que as nossas crianças, os nossos jovens recebam a Crisma? É importante isto, é importante! E se vocês, em suas casas, têm crianças, jovens que ainda não a receberam e têm idade para recebê-la, façam tudo o possível para que esses terminem a iniciação cristã e recebam a força do Espírito Santo. É importante!” O Papa ressaltou deste modo que “a Confirmação deve ser entendida em continuidade com o Batismo, ao qual está ligada de modo inseparável. Estes dois sacramentos, junto com a Eucaristia, formam um único evento salvífico que se chama ‘iniciação cristã’, na qual somos inseridos em Jesus Cristo morto e ressuscitado e nos tornamos novas criaturas e membros da Igreja”. Depois de destacar que Crisma significa “unção”, o Papa indicou que este Sacramento “confere um crescimento da graça batismal: une-nos mais firmemente a Cristo; cumpre a nossa ligação com a Igreja; dá-nos uma especial força do Espírito Santo para difundir e defender a fé, para confessar o nome de Cristo e para não nos envergonharmos nunca da sua cruz”. “É obvio, é importante oferecer aos crismandos uma boa preparação, que deve buscar conduzi-los a uma adesão pessoal à fé em Cristo e a despertar neles o sentido de pertença à Igreja”. O Pontífice disse também que “quando acolhemos o Espírito Santo no nosso coração e O deixamos agir, o próprio Cristo se torna presente em nós e toma forma na nossa vida; através de nós, será Ele o próprio Cristo a rezar, a perdoar, a infundir esperança e consolação, a servir os irmãos, a fazer-se próximo aos necessitados e aos últimos, a criar comunhão, a semear paz”. “Pensem em quão importante é isto: por meio do Espírito Santo, o próprio Cristo vem fazer tudo isso em meio a nós e por nós. Por isso é importante que as crianças e os jovens recebam o Sacramento da Crisma”. Para concluir, o Papa Francisco disse: “queridos irmãos e irmãs, recordemo-nos de que recebemos a Confirmação! Todos nós! Recordemos antes de tudo para agradecer ao Senhor por este dom, e depois para pedir-lhe que nos ajude a viver como verdadeiros cristãos a caminhar sempre com alegria segundo o Espírito Santo que nos foi dado”.

 

Etiquetas: Audiência geralPapa Francisco

 

Papa Francisco reconhece virtudes heróicas de religiosa brasileira

O Papa Francisco autorizou ao Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato, o reconhecimento das virtudes heroicas da religiosa brasileira, a Serva de Deus Serafina. A Serva de Deus Serafina, na época Noemy Cinque, era irmã professa da Congregação das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo. Nascida em Urucurituba (AM), em 31 de janeiro de 1913, ela morreu, em Manaus (AM), em 21 de outubro de 1988. Esta é a lista de nomes que o Santo Padre autorizou a para a Causa dos Santos a promulgar os decretos que reconhecem: - o martírio do Servo de Deus Pietro Asúa Mendía, sacerdote diocesano nascido, em Valmaseda, na Espanha, em 30 de agosto de 1890 e morto por ódio à fé em Liendo, Espanha, em 29 de agosto de 1936. - as virtudes heróicas do Servo de Deus Giuseppe Girelli, sacerdote diocesano nascido, em Dossobuono, na Itália, em 10 de janeiro de 1886 e morto, em Negrar, Itália, em 1° de maio de 1978. - as virtudes heróicas do Servo de Deus Zaccaria di Santa Teresa (Zaccaria Salteráin Vizcarra), sacerdote da Ordem dos Carmelitas Descalços nascido, em Abadiano, na Espanha, em 5 de novembro de 1887 e falecido, em Vellore, na Índia, em 23 de maio de 1957. - as virtudes heróicas da Serva de Deus Marcella Mallet, fundadora das Irmãs da Caridade de Québec, nascida em Côte des-Neiges, no Canadá, em 26 de março de 1805, e falecida em Québec, Canadá, em 9 de abril de 1871. - as virtudes heróicas da Serva de Deus Maria Benedetta Arias, fundadora das Irmãs Servas de Jesus no Sacramento, nascida em La Carlota di Rio Cuarto, Argentina, em 3 de abril de 1822 e falecida, em Buenos Aires, Argentina, em 25 de setembro de 1894. - as virtudes heróicas da Serva de Deus Margarida do Sagrado Coração de Jesus (no século Virginia De Brincat), fundadora das Irmãs Franciscanas do Coração de Jesus, nascida em Kercem, Ilha de Gozo, Malta, em 28 de novembro de 1862, e falecida em Victoria, Ilha de Gozo, Malta, em 22 de janeiro de 1952. - as virtudes heróicas da Serva de Deus Serafina (Noemy Cinque), religiosa brasileira da Congregação das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo, nascida em Urucurituba (AM), em 31 de janeiro de 1913 e morta em Manaus (AM), em 21 de outubro de 1988. - as virtudes heróicas da Serva de Deus Elisabetta Sanna, viúva, professa da Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco, do Sodalício da União do Apostolado Católico fundado por São Vicente Pallotti, nascida em Codrongianos, Itália, em 23 de abril de 1788 e falecida, em Roma, em 17 de fevereiro de 1857.

PORTA-VOZ VATICANO DESTACA "Relação entre os tres últimos Papas e a Comunicação"

Cidade do Vaticano (RV) - A relação entre os últimos três papas e a comunicação. Esse foi o fio condutor da conferência do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, na tarde desta segunda-feira, em Toledo, na Espanha, onde recebeu uma especial honorificência pelos serviços prestados à "Rádio Santa Maria Toledo" e ao "Canal Diocesano de TV". As duas emissoras festejam, respectivamente, o 20º e 25º aniversário de criação. Reflexões pessoas sobre a comunicação a serviço de três Papas: o discurso de Pe. Lombardi passou em resenha o poder comunicativo dos gestos de João Paulo II, no tempo do vigor como no da ancianidade; a clareza de síntese e pensamento de Bento XVI; o extraordinário carisma comunicativo de Francisco, cuja mensagem chega ao coração das pessoas e, justamente por isso, é também acompanhado com atenção pela mídia num "círculo virtuoso", uma "espécie de aliança" entre o serviço dela e o anúncio do Papa. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé ressaltou o fato de, embora comunicando quase exclusivamente em italiano e espanhol, o Papa atual, "fonte de um rio inesgotável de imagens", conseguir veicular "mensagens importantíssimas ao mundo inteiro" e isso, espontaneamente, sem o estudo "à mesa" de uma nova "estratégia de comunicação". Para o porta-voz vaticano, Bergoglio, o Papa "chamado quase do fim do mundo" situa-se "na mesma linha" de imediatidade dos gestos e envolvimento das multidões feitos por Karol Wojtyla, o Papa "chamado de um país distante" que corajosamente definiu "bendita" a televisão, compreendendo a importância da colaboração da mídia para a sua missão. E através de imagens fortes em lugares significativos – como a oração no "Muro das Lamentações" em Jerusalém, ou o colóquio no cárcere com quem atentou contra a vida dele – comunicou de modo ainda mais eficaz do que com as palavras ditas ou escritas. "Um grande mestre de comunicação" em formas e direções talvez nem sem sempre fáceis de propor através da mídia, mas nem por isso menos importantes", assim Pe. Lombardi definiu Joseph Ratzinger. O religioso jesuíta recordou seu pensamento límpido, ordenado, coerente, sintético, sem incertezas e confusões, mesmo quando respondia a perguntas improvisadas. Segundo Pe. Lombardi, Bento XVI alcançou "vértices sublimes" nas homilias, "forma mais importante da comunicação na vida da comunidade eclesial". O Pontificado do Papa alemão teve com a mídia "momentos bonitos" e outros mais "difíceis": Pe. Lombardi mencionou, em particular, a humildade e a paixão evangélica com que Ratzinger respondeu às críticas que se seguiram à remissão da excomunhão aos bispos lefebvrianos, e a postura pastoral e dinâmica – em plena sintonia com a de hoje do Papa Francisco – tida por Bento XVI ao abordar, no livro-entrevista "Luz do Mundo", a discussão sobre a avaliação moral do uso do preservativo. (RL)

 

 Papa Francisco pede que a paz volte para Ucrânia

O Papa Francisco pediu depois da oração do Ângelus dominical que o diálogo e o espírito de paz prevaleçam na Ucrânia, para que acabe a violência nos protestos que começaram há dois meses e se intensificaram nesta última semana. “Estou próximo à Ucrânia com a oração, em particular daqueles que perderam a vida nestes dias e de suas famílias. Desejo que se desenvolva um diálogo construtivo entre as instituições e a sociedade civil e, evitando todo recurso a ações violentas, prevaleçam no coração de cada um o espírito de paz e a busca do bem comum”, expressou o Papa diante dos quase 70 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro. Segundo fontes oficiais, nos últimos dias, quatro manifestantes morreram nos violentos confrontos com a polícia na capital Kiev. Entretanto, a oposição diz que são sete os falecidos. Os protestos começaram a fins de novembro de 2013 quando o Governo renunciou a assinar um acordo de associação que tinha negociado com a União Europeia.

 

Papa Francisco aos juízes: Por detrás de cada causa há pessoas que esperam justiça

”O vosso ministério, queridos juízes e membros do Tribunal da Rota Romana, é um serviço peculiar a Deus Amor. Sois essencialmente pastores. Enquanto desempenhais o trabalho judiciário, não esqueçais que sois pastores! Por detrás de cada juízo, de cada causa, existem pessoas que aguardam justiça”, assim se dirigiu o Papa Francisco aos juízes do Tribunal Apostólico da Rota Romana.

Recordou-lhes que “a dimensão jurídica e a dimensão pastoral do ministério eclesiástico não estão em contraposição porque ambas concorrem à realização dos fins e da unidade de ação próprias da Igreja”.

“A atividade judiciária eclesiástica, que se configura como serviço à verdade na justiça tem efetivamente uma conotação profundamente pastoral porque está finalizada a conseguir o bem dos fiéis e a edificação da comunidade cristã. Além disso, queridos juízes, mediante seu ministério específico, contribuem com competência a fazer frente às temáticas pastorais emergentes”.

Continuando, o Santo Padre traçou um breve perfil do juiz eclesiástico do ponto de vista humano, judiciário e pastoral. No primeiro caso, requer-se do juiz “uma maturidade que se manifeste na serenidade de julgamento e o distanciamento de pontos de vista pessoais. Também faz parte dessa maturidade a capacidade de impregnar-se na mentalidade e nas aspirações legítimas da comunidade onde desempenha seus serviços”.

No aspecto judiciário, além dos requisitos da doutrina jurídica e teológica, no exercício do seu ministério, o juiz deve caracterizar-se pela “perícia no direito, a objetividade de juízo e a equidade, julgando de maneira imperturbável e imparcial. Além disso, na sua atividade, deve guiar-se pela intenção de tutelar a verdade, no respeito da lei, sem ignorar a delicadeza e a humanidade próprias do pastor de almas”.

Por último, o perfil pastoral, já que “enquanto expressão da solicitude pastoral do Papa e dos Bispos, requer-se do juiz não só competência, mas também autêntico espírito de serviço. É o servidor da justiça, chamado a tratar e a julgar a condição dos fiéis que, com confiança, dirigem-se a ele, imitando o Bom Pastor que cuida da ovelha ferida”.

“Por isso está animado pela caridade pastoral. Essa caridade que Deus derramou nos nossos corações -concluiu o Santo Padre- (...) e constitui também a alma da função do juiz eclesiástico”.

 

FONTE: ACIDIGITAL

 

Primeiro consistório de Francisco debaterá o tema da família

 

Durante o anúncio dos novos cardeais, no domingo, 12, o papa Francisco disse que reunirá o Colégio Cardinalício para debater o tema da família. O consistório (Assembléia de cardeais convocada pelo papa - palavra latina consistere significa “sentar juntos”. ), está marcado para o dia 22 de fevereiro, no Vaticano, data em que se celebra a Festa da Cátedra de São Pedro. Na cerimônia, os nomeados receberão o título, o capelo e o anel.

Entre os 19 cardeais nomeados, estão dom Lorenzo Baldisseri que por quase dez anos foi núncio apostólico no Brasil e o brasileiro, dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

Este será o primeiro consistório de Francisco com a presença dos novos cardeais. A última convocação para a criação de cardeais foi em novembro de 2012, pelo papa emérito Bento XVI. “Rezemos pelos novos cardeais a fim de que, revestidos da virtude e do sentimento do Senhor Jesus, o Bom Pastor, possam ajudar cada vez mais eficazmente o bispo de Roma no seu serviço à Igreja Universal", disse o papa Francisco aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

 

Evangelização da família

 

Nos dias anteriores ao Consistório, 20 e 21 de fevereiro, o papa com todos os cardeais irão refletir sobre a realidade da família. A iniciativa de Francisco antecede os trabalhos do Sínodo dos Bispos que será realizado de 5 a 19 de outubro, durante o qual serão abordados os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização.  No ano passado, o papa enviou às paróquias de todo o mundo o “Documento Preparatório” do próximo sínodo com 35 questões sobre a família, esperando contar com as contribuições das comunidades.