O plano nacional de educação (pne) e a ideologia de gênero
O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) E A IDEOLOGIA DE GÊNERO
Temos vividos tempos preocupantes. Desde algumas semanas atrás, o grande incômodo tratou-se da votação do novo Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara Federal. Planos educacionais são diversos e sempre necessitam de atualizações devido ao progresso do conhecimento da ciência pedagógica. Novos métodos de aprendizagem sempre são bem-vindos quando comprovados a sua eficiência. Portanto, a nossa preocupação presente, não se trata de contestação a um Plano Nacional de Educação e sim ao atual plano que deveria ser votado, pois expõe claramente as suas tendências ideológicas um tanto agravantes. O nosso posicionamento não é meramente a defesa de um ponto de vista qualquer, mas algo que pode comprometer a estrutura da civilização ocidental. Refiro-me a introdução da Ideologia de Gênero no Plano Nacional de Educação.
O que é a ideologia de gênero?
A ideologia de gênero é uma forte tendência impositiva que por meio de suas idéias-forças investe incansavelmente na sociedade e na pessoa no sentido de eliminar a concepção que os seres humanos se apresentam no mundo com sua sexualidade naturalmente definida, ou seja, rejeita que as pessoas se dividem em dois sexos: sexo masculino e feminino. Tal ideologia insiste em defender a teoria que as diferenças entre homem e mulher não correspondem a uma condição naturalmente estabelecida, mas são produtos condicionados ao tempo e ao espaço, condicionados à uma determinada cultura ou a uma época. Nesse aspecto ser homem ou mulher trata-se de algo meramente convencional e não natural, de forma que cada um pode criar-se a si próprio com o sexo que desejar. Essa ideologia um tanto artificial procura atuar com forte militância na desconstrução da família descartando o matrimônio como algo salutar e natural. A ação é minar a família que é a instituição que melhor capacita as pessoas integrarem-se socialmente de forma respeitosa, dignificante e humanizante.
A campanha favorável à essa ideologia é internacional e ampla em cada nação, é sintomático vermos e ouvirmos pelos nossos meios de comunicação o investimento político, econômico e artístico em favor da mesma. Nos confrontamos com tal ideologia em nossos projetos políticos, em nossa literatura, em nossas redes sociais, na internet, em nossas obras cinematográficas, em nossas novelas, sobretudo as transmitidas pela Rede Globo de TV. A Campanha é financiada por não pouco recursos nacionais e internacionais que mantem grupos organizados para tal finalidade. Tudo isso invade nossas famílias de forma sorrateira, comendo pelas beiradas, e agora querem implantar uma concepção transtornada do humano na rede de ensino pública, privada e comunitária de nosso país por intermédio do PNE. Creio que é oportuno enfatizarmos que, os defensores do Plano tal como se configura, pretendem substituir a palavra sexo, pela palavra gênero. A substituição não se trata de um sinônimo, mas um vocábulo novo, viável para implantar nas mentes e nos costumes conceitos e práticas revolucionárias não para a evolução do ser humano, mas para a sua profunda degradação.
“Em consequência, promovem a ‘livre escolha na reprodução’ , eufemismo usado por eles para se referir ao aborto provocado. Como estilo de vida, promovem a homossexualidade, o lesbianismo e todas as outras formas de sexualidade fora do matrimônio. Entre nós, querem introduzir essa ideologia, usando o termo ‘saúde reprodutiva’. E usam a artimanha de palavras, especialmente ‘discriminação’ e ‘luta contra o preconceito’. Sob esse nome sedutor – pois todos somos contra a discriminação injusta e o preconceito - querem fazer passar a ideologia de gênero, a ditadura do relativismo moral, estabelecendo uma nova antropologia anticristã, sob o nome de democracia. O art. 2º, III, desse Plano Nacional de Educação estabelece que a ideologia de gênero será implementada obrigatoriamente em todas as instituições escolares públicas, privadas e confessionais nas metas, planos e currículo escolar, inclusive no material didático sem que os pais e professores possam se opor. Na Itália, por exemplo, os folhetos distribuídos nas escolas pretendem ensinar a todos os alunos que ‘a família pai-mãe-filho é apenas um estereótipo de publicidade, que os gêneros masculino e feminino são uma abstração; que a leitura de romances em que os protagonistas são heterossexuais é uma violência; que a religiosidade é um valor negativo; chega-se ao ridículo de censurar os contos de fadas por só apresentarem dois sexos em vez de seis gêneros, além de se proporem problemas de matemática baseados em situações protagonizadas por famílias homossexuais.”(Dom Fernando Arêas Rifan. A ideologia de gênero, artigo semanal transmitido para meu “e-mail” em 25/03/2014).
O novo Plano Nacional de Educação (PNE) a ser votado, sem nenhuma sombra de dúvida é arbitrário, antidemocrático, antinatural e contrapõem-se a Fé de todas as confissões religiosas devido a ideologia de gênero que contém. Por essa razão os crentes e pessoas de boa vontade de nossa região devem reagir afim de exigir que nossos representantes em todas as esferas políticas, sobretudo os de instância federal, definitivamente rejeitem a ideologia de gênero em nosso sistema de ensino.
O novo PNE deveria ser votado na quarta-feira do dia 19 de março de 2014, a votação foi adiada para a quarta-feira do dia 26 de março de 2014, data que também foi adiada. A pressão tem conseguido recuar a votação dos deputados federais, contudo não podemos baixar a guarda. Para informação do leitor, tomo a liberdade de transcrever abaixo a pequena carta que enviei aos deputados no dia 18 de março, véspera que deveria acontecer a primeira votação. Reaja contra essa ditadura ideológica, assinando a petição aos deputados, pedindo a não inclusão da ideologia de gênero no PNE. Eu já votei. Para votar basta clicar o link http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado.
Assis-SP, 18 de março de 2014
Carissimos deputados,
Saudações!
Com votos de alegria e saúde, solicito-lhes o devido cuidado ao votar amanhã (19/03/2014) no PNE (Plano Nacional de Educação). O Plano por comportar em seu conteúdo o que chamamos de Ideologia de gênero, certamente o voto favorável seria muito perigoso. Como bem sabemos vivemos num tempo um tanto conturbado, a nossa civilização passa por uma expressiva crise de mudança de época. Devemos, mais do que nunca defender a família naturalmente concebida, devemos nos preocupar com a evolução do ser humano, devemos investir na conquista de democracia em nosso solo brasileiro.
O voto favorável no plano, tal como se apresenta, sem uma necessária revisão seria um tanto imprudente, coloca em risco o tecido social e ameaça a amada democracia. Informo-lhes que a população em geral, sobretudo a categoria dos educadores, manifestam-se desfavoráveis à aplicação de tal configuração do plano. Rogo-lhes muita sensatez nesse momento decisório, dispensem mais um tempo para a revisão de tal projeto.
Que Deus os abençoe, assim como os seus familiares!
Em Cristo Jesus,
Paz e Esperança!
Dom José Benedito Simão
Bispo de Assis-SP
Presidente da Comissão em Defesa da vida do Regional Sul 1 - CNBB
A IDEOLOGIA DE GÊNERO É UM PERIGO PARA A DEMOCRACIA - Carta aos DEPUTADOS
presidida por Dom José Benedito Simão EM DEFESA DA VIDA

Segue o vídeo da professora Fernanda Takitani ( 1 hora e 48 minutos ).
Uma exposição impecável. Maravilhosa!
Peço divulgação devido a urgência, pois o governo quer devolver a questão de gênero ao
Plano Nacional de Educação - PNE que tramita na Câmara em fase final.
Ajude a família brasileira.
Vídeo gravado no seminário Mulher, Família e Gênero, realizado por nosso grupo no dia 11/03 na Câmara Federal.
http://m.youtube.com/watch?v=ZoHUVekwrMQ
É um vídeo para uma clara conscientização do que o Brasil e o mundo querem implantar com esta filosofia agnóstica e contra a família.