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Notícia

27 Jan, 2014

Papa francisco pede que a paz volte para ucrânia

O Papa Francisco pediu depois da oração do Ângelus dominical que o diálogo e o espírito de paz prevaleçam na Ucrânia, para que acabe a violência nos protestos que começaram há dois meses e se intensificaram nesta última semana.“Estou próximo à Ucrânia com a oração, em particular daqueles que perderam a vida nestes dias e de suas famílias. Desejo que se desenvolva um diálogo construtivo entre as instituições e a sociedade civil e, evitando todo recurso a ações violentas, prevaleçam no coração de cada um o espírito de paz e a busca do bem comum”, expressou o Papa diante dos quase 70 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro.Segundo fontes oficiais, nos últimos dias, quatro manifestantes morreram nos violentos confrontos com a polícia na capital Kiev. Entretanto, a oposição diz que são sete os falecidos.Os protestos começaram a fins de novembro de 2013 quando o Governo renunciou a assinar um acordo de associação que tinha negociado com a União Europeia.

 

 

 

Papa Francisco aos juízes: Por detrás de cada causa há pessoas que esperam justiça

”O vosso ministério, queridos juízes e membros do Tribunal da Rota Romana, é um serviço peculiar a Deus Amor. Sois essencialmente pastores. Enquanto desempenhais o trabalho judiciário, não esqueçais que sois pastores! Por detrás de cada juízo, de cada causa, existem pessoas que aguardam justiça”, assim se dirigiu o Papa Francisco aos juízes do Tribunal Apostólico da Rota Romana.

Recordou-lhes que “a dimensão jurídica e a dimensão pastoral do ministério eclesiástico não estão em contraposição porque ambas concorrem à realização dos fins e da unidade de ação próprias da Igreja”.

“A atividade judiciária eclesiástica, que se configura como serviço à verdade na justiça tem efetivamente uma conotação profundamente pastoral porque está finalizada a conseguir o bem dos fiéis e a edificação da comunidade cristã. Além disso, queridos juízes, mediante seu ministério específico, contribuem com competência a fazer frente às temáticas pastorais emergentes”.

Continuando, o Santo Padre traçou um breve perfil do juiz eclesiástico do ponto de vista humano, judiciário e pastoral. No primeiro caso, requer-se do juiz “uma maturidade que se manifeste na serenidade de julgamento e o distanciamento de pontos de vista pessoais. Também faz parte dessa maturidade a capacidade de impregnar-se na mentalidade e nas aspirações legítimas da comunidade onde desempenha seus serviços”.

No aspecto judiciário, além dos requisitos da doutrina jurídica e teológica, no exercício do seu ministério, o juiz deve caracterizar-se pela “perícia no direito, a objetividade de juízo e a equidade, julgando de maneira imperturbável e imparcial. Além disso, na sua atividade, deve guiar-se pela intenção de tutelar a verdade, no respeito da lei, sem ignorar a delicadeza e a humanidade próprias do pastor de almas”.

Por último, o perfil pastoral, já que “enquanto expressão da solicitude pastoral do Papa e dos Bispos, requer-se do juiz não só competência, mas também autêntico espírito de serviço. É o servidor da justiça, chamado a tratar e a julgar a condição dos fiéis que, com confiança, dirigem-se a ele, imitando o Bom Pastor que cuida da ovelha ferida”.

“Por isso está animado pela caridade pastoral. Essa caridade que Deus derramou nos nossos corações -concluiu o Santo Padre- (...) e constitui também a alma da função do juiz eclesiástico”.

 

FONTE: ACIDIGITAL

 

 

Primeiro consistório de Francisco debaterá o tema da família

 

Durante o anúncio dos novos cardeais, no domingo, 12, o papa Francisco disse que reunirá o Colégio Cardinalício para debater o tema da família. O consistório (Assembléia de cardeais convocada pelo papa - palavra latina consistere significa “sentar juntos”. ), está marcado para o dia 22 de fevereiro, no Vaticano, data em que se celebra a Festa da Cátedra de São Pedro. Na cerimônia, os nomeados receberão o título, o capelo e o anel.

Entre os 19 cardeais nomeados, estão dom Lorenzo Baldisseri que por quase dez anos foi núncio apostólico no Brasil e o brasileiro, dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

Este será o primeiro consistório de Francisco com a presença dos novos cardeais. A última convocação para a criação de cardeais foi em novembro de 2012, pelo papa emérito Bento XVI. “Rezemos pelos novos cardeais a fim de que, revestidos da virtude e do sentimento do Senhor Jesus, o Bom Pastor, possam ajudar cada vez mais eficazmente o bispo de Roma no seu serviço à Igreja Universal", disse o papa Francisco aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

 

Evangelização da família

 

Nos dias anteriores ao Consistório, 20 e 21 de fevereiro, o papa com todos os cardeais irão refletir sobre a realidade da família. A iniciativa de Francisco antecede os trabalhos do Sínodo dos Bispos que será realizado de 5 a 19 de outubro, durante o qual serão abordados os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização.  No ano passado, o papa enviou às paróquias de todo o mundo o “Documento Preparatório” do próximo sínodo com 35 questões sobre a família, esperando contar com as contribuições das comunidades.

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