Padre Anderson Santana coordena comitiva da diocese na ‘JMJ’ no Panamá

A partir deste dia 21, jovens de todo o mundo estarão representados no Panamá, onde acontecerá a Jornada Mundial da Juventude, a JMJ, com a presença do papa Francisco. A diocese de Assis será representada pelo padre Anderson Santana Cunha, de 27 anos, pároco da paróquia São José, de Florínea e vigário paroquial na capela São Sebastião, de Frutal do Campo, da paróquia de Cândido Mota (SP). Ele também é Assessor Eclesiástico para a Juventude da Diocese de Assis.
O padre irá para a ‘JMJ’ no Panamá com um grupo de peregrinos das cidades de Assis, Florínea e Presidente Prudente. Ele viaja neste dia 21, e no dia 27 a comitiva irá participar da abertura oficial do evento com a presença do papa Francisco. Na sexta-feira eles também participam da via-sacra e no sábado da vigília, quando os jovens passam a madrugada em oração para a missa de envio, em cerimônia presidida pelo papa Francisco.
“A JMJ foi criada pelo então papa João Paulo II em 1985 e a primeira edição do evento aconteceu em 1986. A partir de então, a cada dois ou três anos os jovens do mundo todo se encontram com o papa para celebrar, cantar, rezar e renovar a fé”, explicou padre Anderson.
Ainda de acordo com o sacerdote, ‘o encontro tem duas motivações’. “A primeira, é mostrar aos jovens que eles não estão sozinhos, que há muitos jovens católicos espalhados no mundo todo e que há muito em comum entre eles; a segunda missão diz respeito ao sentimento de unidade: um só rebanho reunido em torno de um só pastor, que é Cristo, representado pelo papa. São jovens do mundo todo falando um mesmo idioma, o amor, e professando a mesma fé em Jesus Cristo”, explicou.
Missa do Envio
Durante a jornada acontecem várias atividades. Há catequeses (nos diversos idiomas, de acordo com a origem dos peregrinos); celebrações de missas, da Via Sacra. “Além dessas e outras atividades, a JMJ proporciona ao jovem a alegria de encontrar o tempo todo com pessoas diferentes, trocar experiências e presentes e fazer novas amizades. Um dos pontos marcantes da JMJ é a Missa de Envio, que acontecerá na conclusão do evento, quando o papa Francisco enviará os jovens para serem missionários em suas próprias comunidades. É nesse dia, o último do encontro, que se anuncia a próxima sede do evento”, esclareceu padre Anderson.
De acordo com o pároco de Florínea, ‘ir ao Panamá’ exigiu ‘muito trabalho’. “Exigiu muito trabalho para viver essa experiência nos próximos dias. Eu irei como peregrino junto com os jovens da comunidade neo-catecumenal. Cerca de 100 jovens irão neste grupo. Para conseguir o valor necessário para custear os gastos, os jovens fizeram diversas promoções e eventos. Só será possível ir para a JMJ no Panamá porque todos se dedicaram, e muito!”, frisou o religioso.
O padre lembra da jornada do Rio de Janeiro, em 2013. “Foi a única JMJ que eu participei. Fui num grupo de peregrinos da paróquia Santa Cecília, de Assis. Foi um encontro muito especial, tenho certeza que será assim também a JMJ deste ano. É impressionante a sensação de proximidade entre as pessoas que se vive na Jornada. E isso acontece porque há entre os peregrinos uma familiaridade natural que surge da comunhão na fé: somos irmãos em Cristo!”, completou ele, emocionado por participar do evento e na expectativa do encontro com o papa Francisco.
Fonte: odiariodovale.com